Sabia que quem quiser fazer obras em casa para melhorar a eficiência energética pode receber até 7500 euros de ajuda do Governo?
O Ministério do Ambiente lançou na quarta-feira passada o Programa de Apoio Edifícios Mais Sustentáveis, que disponibiliza 4,5 milhões de euros para melhorar a eficiência energética dos edifícios em 2020 e 2021.
João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, explicou que o programa acautelará vários tipos de intervenção, com 7500 a aplicar a cada habitação. “O objetivo do programa é tornar os edifícios mais sustentáveis, ou seja, fazer obras para a eficiência energética: colocar janelas mais eficientes, colocar isolamentos térmicos mais robustos, adquirir equipamentos mais eficientes, nomeadamente para as águas quentes sanitárias, e fazer algumas intervenções do domínio da eficiência hídrica, que permitam a poupança de água”, exemplifica o governante.
Há ainda outras possibilidades, destinadas ao consumo de energia de fonte renovável: “Podem também ser pagos ou cofinanciados, através deste programa, a instalação de painéis fotovoltaicos para a produção de energia renovável.” O Executivo pretende, de acordo com Matos Fernandes, “comparticipar até 70% estas intervenções, com limites máximos por tipologia de intervenção: para as janelas, até 1500 euros; para o isolamento, até três mil euros; para os painéis fotovoltaicos, até 2500 euros; tudo somado até aos 7500 euros”. Os apoios serão aplicados apenas a casas construídas até ao final de 2006, e o Ministério do Ambiente espera que cheguem a mil habitações.
O ministro do Ambiente esclarece que “as intervenções são por conta de cada um, contratando profissionais”, e que tudo funcionará de uma forma “muito simples”. A partir de hoje, “é preciso mostrar e colocar no site do Fundo Ambiental uma fatura detalhada e um conjunto de provas fotográficas, para que este dinheiro possa ser diretamente desembolsado”.
O Governo antecipa que os portugueses usufruirão de um duplo ganho com a inclusão neste programa. “As famílias vão ter um duplo apoio: um apoio direto na comparticipação das obras e um apoio posterior, que resulta da redução da sua fatura energética, seja na eletricidade, seja no gás”, assinala Matos Fernandes. Trata-se também da defesa de um “bem público, porque queremos, até 2030, aumentar em 35% a eficiência energética do país”.
A partir de hoje já será possível apresentar o pedido de apoio.
Fonte: TSF