21 Outubro 2022
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Já há medidas propostas para aliviar o impacto da subida da Euribor

Face à atualidade socioeconómica, já se previa que o governo incluísse na proposta do Orçamento do Estado para 2023 algumas medidas para diminuir o impacto da subida da inflação e das taxas de juro no orçamento familiar.

Ao longo dos últimos meses, aquando da revisão dos contratos de crédito habitação com taxa variável indexada, a subida da Euribor traduziu-se no aumento do custo da prestação da casa.

Atualmente, o acréscimo no valor da mensalidade do crédito habitação é suportado pelo titular do contrato, mas, visto que este é um dos encargos com maior impacto no orçamento familiar, o executivo incluiu na proposta do Orçamento do Estado para 2023 medidas que visam ajudar quem pediu dinheiro para compra casa.

Conheça-as aqui!

ELIMINAÇÃO TEMPORÁRIA DA COMISSÃO DE AMORTIZAÇÃO

Através da amortização do crédito habitação é possível baixar o preço da mensalidade, mas o procedimento implica o pagamento de comissões. O executivo propõe a eliminação das comissões de amortização no crédito habitação durante o próximo ano.

** A isenção do pagamento de comissões de amortização assegura ao(s) titular(es) do contrato a oportunidade de renegociar ou de transferir o crédito habitação para outro banco, sem custos.

RENEGOCIAÇÃO DO CRÉDITO

“É uma responsabilidade do sistema bancário trabalhar com os clientes para podermos chegar a soluções razoáveis porque é verdade que os indexantes estão a subir a um ritmo elevado”, diz o executivo.

Na proposta de OE para 2023, o governo sugere às instituições financeiras a renegociação de contratos de crédito à habitação, por iniciativa própria, com as famílias com menos rendimentos para evitar o incumprimento.

Uma das soluções pode passar pelo alargamento temporário do prazo de maturidade, ou seja, do prazo de amortização do empréstimo, com a possibilidade de regresso ao prazo inicial.

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