Chegou a época das castanhas, fruto de consumo intrínseco à gastronomia e à cultura portuguesa e símbolo de convívio e de partilha, principalmente no São de Martinho.
Como dizem os vendedores ambulantes, que mantêm viva a tradição de vender castanhas, doces e macias, num cartucho de papel nas ruas da nossa cidade, elas querem-se quentes e boas.
Descubra os segredos por trás do velho pregão ‘quentes e boas’, ou, por outras palavras, da escolha e da preparação das castanhas, para fazer um brilharete no dia 11.
ESCOLHER
– Opte por castanhas pesadas, duras e inteiras, de tom uniforme e brilhante. As castanhas leves, moles, rachadas, esburacadas ou manchadas são menos suculentas e podem ter bicho, por exemplo.
PREPARAR
– Lave as castanhas e esfregue-as com uma esponja.
– Faça um corte nas castanhas e ponha-as em água e sal grosso durante 20 minutos, para amolecer a casaca e apurar o sabor.
ASSAR
– Tire as castanhas da água, seque-as, espalhe-as num tabuleiro, polvilhe-as com sal grosso e ervas aromáticas e leve-as ao forno preaquecido a 200ºC durante 30 a 40 minutos. Para garantir que ficam todas bem assadas, mexa o tabuleiro ocasionalmente.
– Quando as castanhas estiverem assadas, ponha-as numa taça grande, cubra-as com um pano e deixe-as repousar durante 10 minutos. Este gesto simples torna-as mais macias e fáceis de descascar.