Já vigora a nova diretiva da União Europeia (UE) que reforça a proteção dos consumidores no que respeita ao uso do crédito pessoal, mas isso não basta para prevenir o endividamento.
A UE está empenhada em evitar a entrada em incumprimento e o endividamento, por isso, adotou medidas que garantem que, no ato da assinatura do contrato do crédito pessoal, o titular recebe a informação necessária de forma clara e inequívoca.
Contudo, para evitar ambas as situações, os consumidores têm de fazer a sua parte, ou seja, usar o crédito pessoal de modo responsável e consciente.
O uso consciente do crédito pessoal guia-se por três grandes regras!
PLANEAMENTO FINANCEIRO
O planeamento financeiro é a base do uso consciente do crédito pessoal, dado que permite otimizar a gestão dos rendimentos e usá-lo como último recurso, apenas em caso de necessidade.
O crédito pessoal deve ser usado para suprir necessidades pessoais, por exemplo, fazer obras em casa, e não para desejos supérfluos. Por isso, pense duas vezes no montante de que realmente precisa e calcule a taxa de esforço e os juros a pagar antes de avançar com o pedido.
COMPARAÇÃO DA OFERTA
Existem muitas opções no mercado. Antes de assinar o contrato, analise detalhadamente as condições que cada banco oferece, como as taxas de juros e o prazo de pagamento. Só assim é que consegue obter um crédito pessoal com condições adequadas!
Se precisar de apoio para tomar uma decisão consciente e informada, fale com um intermediário de crédito.
GESTÃO DO PAGAMENTO DAS MENSALIDADES
O crédito pessoal representa mais uma despesa a liquidar todos os meses. Por isso, deve ajustar o orçamento de modo a conseguir pagar as contas habituais e o crédito pessoal na data prevista. Se conseguir e se compensar, amortize!